A ALQUIMIA E A TRANSMUTAÇÃO DE UM MAÇOM

O ouro sempre ocupou um lugar especial na Maçonaria – metaforicamente, pelo menos.

By David Harrison

A relação entre a alquimia, a filosofia pré-medieval e a antiga busca de transformar metais em ouro e a Maçonaria está mais próxima do que você imagina. De fato, muito do simbolismo usado no ofício reflete historicamente o tema da transmutação – como tornar um homem bom melhor, a jornada de aprendiz a mestre sendo parte de um caminho para a perfeição e a excelência. Isso vive em símbolos maçônicos como o ouroborus e Mercúrio com o caduceu.

 A alquimia é até mencionada em certos ritos do século XVIII, como o Rito Egípcio do Conde Cagliostro e o Rito de Melissino, que se referem à alquimia ou à química - especialmente a maneira como o processo transforma certas substâncias. Nesses casos, a alquimia é uma metáfora para a jornada do maçom enquanto ele (ou ela, no caso do Rito de Cagliostro) continua pelos graus superiores, transmutando-se à perfeição pela descoberta do conhecimento perdido dos antigos.

 Como maçons, simbolicamente trabalhamos pedra para aperfeiçoá-la - pedra que originalmente vem da terra. No Rito de Melissino, é mencionado que “Química é arte, e sabedoria é natureza, e o químico mais instruído não pode ser sequer um aluno entre nós”. Hoje, os maçons lutam pela perfeição no ritual e na própria vida, bem como aqueles antigos alquimistas que buscam conhecimento perdido para transformar metal em ouro.

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